O projeto Mares Limpos da ONU Meio Ambiente chegou no Brasil em setembro de 2017 com objetivo de reduzir os impactos dos plásticos descartados nos oceanos. Ele tem duração de 5 anos e prevê ações capazes de contribuir para um cenário diferente da estimativa de que em 30 anos vamos ter mais plástico do que peixes nos oceanos. A campanha quer mobilizar governos, ativistas, empresas e a sociedade civil para fortalecer a conscientização da necessidade de reduzir drasticamente os plásticos descartáveis e banir as microesferas em produtos de higiene e cosméticos, além de apoiar o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar do Ministério do Meio Ambiente.
A Fe Cortez foi convidada para ser defensora de Mares Limpos pela sua história como ativista ambiental e defensora dos oceanos e esteve a frente desse posto durante 4 anos. Em 2018, a websérie Mares Limpos veio pra conscientizar as pessoas sobre os verdadeiros impactos do plástico nos oceanos e a agenda global sobre o assunto. A Fe tem viajado o mundo e o Brasil pra dar voz a centenas de ativistas, especialistas e cientistas, desenvolvendo um conteúdo exclusivo em português e de altíssima relevância pra entender os nossos impactos.
Desde 1950, produzimos mais de 8 bilhões de toneladas de plástico virgem e 80% disso foi descartado.
Isso equivale a 25 mil prédios do Empire State. E a maioria de todo esse plástico foi parar nos oceanos.
“O oceano é responsável por metade do oxigênio que respiramos, e por alimentar mais de 1/3 da população mundial. Mas estamos transformando essa fonte de vida em um grande lixão. E desse lixo todo um dos mais preocupantes é o plástico, resultado dos nossos hábitos de consumo diários, mesmo que a gente more no interior do país. Os copinhos, canudinhos, sacolinhas e embalagens somadas resultam em 8 milhões de toneladas de plástico todos os anos nos oceanos e um risco para nossa sobrevivência. ‘Mares Limpos’ é uma série que vai investigar de onde vem tanto lixo e trazer as soluções que já estão disponíveis para juntos revertermos esse quadro que é consequência do nosso consumo”