Até aonde você vai sem o seu carro?

Até aonde você vai sem o seu carro?

Publicado em:
21/9/2015
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Quais meios de transporte público você conhece de verdade? Além do que você vê na TV. Além da leitura no jornal sobre a inauguração. Além da obra que causa transtorno. Além do que enxerga pela janela do carro ou do que faz você falar: “nossa, não aguento mais esse trânsito infernal”, sem perceber que seu automóvel é mais uma peça nesse quebra-cabeça caótico. Quais são os horários de pico do metrô na sua cidade? O que faz o trajeto ruim é precariedade ou a falta de educação dos usuários? Os dois? Onde tem ciclovia? Como você pensa a mobilidade? Pera aí, você pensa? Hoje é o Dia Mundial sem Carro, então sim, vamos pensar nisso hoje e agir em todos os outros dias.

A data foi criada na França há 18 anos, chegou ao Brasil em 2003 adotada por São Paulo e hoje, é quase um movimento nacional aderido por estados e cidades em todo o país. Ao longo do mês de setembro ocorrem ações, iniciativas, eventos e por aí vai, para chamar atenção para um pensamento menos individualista, para o trânsito que ninguém aguenta mais, para preferências que normalmente são dadas aos veículos quando deveriam ser oferecidas aos pedestres e ciclistas.

Segundo dados da CETESB, 90% da poluição da cidade de São Paulo é ocasionada pelo uso excessivo de carros. Essa sujeira mata quase vinte pessoas por dia, de acordo com o laboratório de poluição atmosférica da USP. Vale lembrar, que anteriormente você leu sobre a preservação da camada de ozônio e a ligação direta de tal causa com a saúde humana, agora, trata-se mais uma vez de uma ação do Homem que reflete não apenas na vida ambiental, como também, em nossas próprias vidas.

Quando pensamos mobilidade sempre há um impedimento que nos leva a tirar o carro da garagem: "o ônibus é cheio e para muito", "vou chegar atrasado", "o meu amiguinho do lado não sabe que o uso de um coletivo precisa de colaborativismo", "com criança é complicado", "de carro é mais prático e confortável", etc. Tudo isso sem perceber que as pessoas continuam agindo sem educação e você simplesmente ignora isso. Que é assim que a criança já cresce sem considerar outros meios de locomoção. Que é cheio sim, mas talvez, pudesse ser mais rápido com menos carros. Que a praticidade de todos não está no conforto de um. Que o skate, o patins, a bicicleta, podem ser meios para além de um fim de semana divertido ao ar livre - porque aí sim, você quer um ar puro, paisagens verdes e tudo mais que natureza pode oferecer. Pensar mobilidade é pensar também uma sustentabilidade rotineira, é repensar qualidade de vida.

Talita Gamboa
Por:
Foto do banner: The Wasted Blog
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Sobre o movimento

Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.

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