Não só os objetos industrializados são reciclados; a maioria dos alimentos orgânicos podem ser separados e transformados em adubo para plantas, e o processo de separar esses alimentos e dar um destino útil a eles se chama compostagem doméstica.
Alguns estados do Brasil realizam diversos projetos de incentivo à compostagem orgânica. A Prefeitura de São Paulo, em 2014, criou o projeto Composta São Paulo, juntamente com a empresa de soluções ambientais Morada da Floresta. O projeto levou, de graça, composteiras para 2 mil domicílios, e o resultado parcial após 4 meses foi sensacional: quase 7 mil pessoas passaram a realizar a reciclagem de seus lixos orgânicos.
A Prefeitura de São Luís também lançou um projeto, em dezembro do ano passado: é o “São Luís Resíduo Orgânico Zero”, cuja proposta é melhorar a gestão de resíduos na capital maranhense. Vinte pessoas foram selecionadas para passar por um treinamento de oito horas sobre técnicas de compostagem doméstica. Elas ainda receberam composteira e kit com material didático sobre o tema. De acordo com as autoridades, os resíduos orgânicos correspondem a 60% do lixo coletado em São Luís. Quando este material não é tratado adequadamente, acaba sendo uma das causas de poluição do solo, dos recursos hídricos e também do ar.
Tem aquela horta em casa? Com a compostagem doméstica, não precisa se preocupar em comprar adubo. Que tal aderir à iniciativa?
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.