Aquecimento global e a agropecuária andam de mãos dadas.Por isso, neste 20 de março, dia Dia Mundial Sem Carne, apresentamos o episódio de estreia de Cortando Na Carne, nossa nova websérie: “A vaca já foi pro brejo”.
No primeiro episódio, o vegetal influencer Hugo Bonemer conversa com especialistas da área ambiental e mostra porque comer carne no ritmo e cuidar do planeta são caminhos opostos. A indústria da carne é a que mais contribuiu para o aquecimento global no Brasil, fazendo com que o nosso país seja campeão mundial em rankings vergonhosos, como de emissão de gás metano a partir de arroto bovino, sem falar no problema do desmatamento.
Já sabemos que a redução da carne é imprescindível para o bem do meio ambiente, mas isso não significa que você precisa parar de comer de uma hora pra outra. Reduzir faz a diferença e cada refeição conta! Propostas como a do movimento Segunda Sem Carne podem ajudar a mudar seus hábitos alimentares no seu ritmo.
Novos episódios sempre aos domingos.
Fonte: Relatório IPCC: Global Warming of 1.5º C (2021) + Gráfico;
Trecho Referência:
1) Sobre a temperatura do globo já ter subido 1 grau: “Human activities are estimated to have caused approximately 1.0°C of global warming5 above pre-industrial levels, with a likely range of 0.8°C to 1.2°C. Global warming is likely to reach 1.5°C between 2030 and 2052 if it continues to increase at the current rate” (do tópico/capítulo “Understanding Global Warming of 1.5 Cº”, do relatório IPCC ).
2) Sobre poder chegar em dois até 2050: Afirmação baseada na interpretação do gráfico que tá linkado ali em “fonte”; a linha rosa identifica a projeção de aumento da temperatura do globo caso nada seja feito pra diminuir as emissões de CO2, e, nela, dá pra cravar a década de 50 como a em que os 2 Cº vai ser atingida.
Fonte: FAOSTAT*
Caminho que fiz: Busquei pelo histórico de dados do Brasil nesse tipo de emissão, selecionando os filtros pra busca, no caso, emissões de metano (CH4) por fermentação entérica (o termo técnico pro arroto bovino). O dado mais recente era referente a 2019 e os números foram: 12681.5228 kilotonnes.
Trecho Referência: Existem dados, mas não um relatório unificado. Ou seguimos com 11 mil toneladas, conforme o gráfico feito a partir do site, ou a gente crava em 12 mil toneladas por conta do dado referente ao ano mais recente disso (2019) que o site têm sobre o Brasil, referentes à fermentação entérica.
Fonte: Empraba (2021) apoiada em estudo da FAO (2020).
Trecho Referência:“Em 2020, o rebanho bovino brasileiro foi o maior do mundo, representando 14,3% do rebanho mundial, com 217 milhões de cabeças, seguido pela Índia com 190 milhões de cabeças”.
Fontes: Empraba (2021) apoiada em estudo da FAO (2020) Agência Nacional de Estatísticas do Canadá e Departamento Nacional de Estatísticas da China
Trechos/Dados Referência:
1) “O Brasil possui o quarto maior rebanho de galináceos do mundo, com 5,6% do total em 2020, ou 1,5 bilhão de cabeças”.
2) População da China em 2020 (data do censo mais recente):1,411bi 78 million.
“The national population [1] was 1,411.78 million persons, increased by 72.06 million persons compared with the population of 1,339.72 million persons in 2010 (data of the Sixth National Population Census), up by 5.38 percent”.
3) “Com relação aos suínos, o Brasil, em 2020, alcançou a terceira posição mundial na produção, com 41 milhões de cabeças, ou seja, 4,4% do total”.
3) População do Canadá em 2021: 36 mi 991 mil, 981 hab.
Fonte: Agência Brasil/EBC (2021) apoiada no dado divulgado pelo INPE.
Trecho Referência: “O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta quinta-feira (18) que a taxa de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira (ALB) ficou em 13.235 quilômetros quadrados (km2) no período de 01 de agosto de 2020 a 31 de julho de 2021”.
Casting e especialistas:
Hugo Bonemer - Vegetal Influencer @hugobonemer
Dra. Vivian Ribeiro - Cientista de dados na iniciativa Trase (SEI)
Cristiane Mazzetti - Porta-voz da campanha Amazônia do Greenpeace Brasil
Stela Herschmann - Especialista em Políticas Climáticas no Observatório do Clima
Tati Lund - Chef vegana no @orgbistro e ativista da sustentabilidade
MENOS1LIXO- @menos1lixo
André Dessandes - Argumento, Roteiro e Direção @dessandes
Sandro Menezes @subsandro - Roteiro, Ilustração e animação
André Gavazza @andre.gavazza - Animação
Mila Benvegnú - Roteiro e Coordenação @milabenvegnu
Luiza Manzatto - Identidade Visual
João Carlos - Roteiro @joaocaesp
Brenda Vidal - Roteiro, textos e lançamento @blfv_
Gabriel Ferri - Encantamento de redes e comunidade @ferrigabrielferri
Sarah Müller - Gestão de Projeto @saritsmm
Roberta Guillen - Captação de Patrocínio @romartiniano
Wagner Andrade - Relações Institucionais @wagnerandrade
INCARTAZ- Produtora Audiovisual - @incartaz:
Fred Borba - Diretor de Fotografia - @fredborba
Marcelo Paes de Carvalho - Diretor de Produção - @marcelopaesdecarvalho
Aimée Ayres - Assistente de Produção - @aimeeayres
Luciana Machado - Figurino - @lucianabnmachado
Fabiana Figueiredo - Direção de Arte - @fabi_mix
Graciane Vazquez - Maquiagem - @gracianevazquez
Antonio Carlos Vasconcelos - Som Direto -@dj_dmc
Fabiano Soares - Assistente de Fotografia - @samambaiis
Brenda Spinosa- Edição - @spinosart
Vitor Granja - Color Grading - @vitorgranja
Apoio de divulgação e produção:
Meu Amigo Tem um Sítio - @meuamigotemumsitio
Mother Nutrients - @mother.nutrients
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.