Você já viu aqui sobre o descarte consciente do lixo orgânico e reciclável. Mas e o eletrônico? Com uns 10 anos eu tinha um Nokia 1100. Aquele mesmo, com o jogo Snake - o da cobrinha para os mais chegados. Ele até que era resistente, mas a sensação passou e então ganhei um Motorola V8160 - era o meu novo baby. Mas na época foi pra mim como um iphone nos dias atuais. Me pergunto onde eles foram parar. Você sabe dos seus?
Quando falamos de lixo eletrônico ou tecnológico, as primeiras coisas que vêm em mente são: notes, tablets, smartphones. Mas na verdade tem muito mais. Batedeiras, cafeteiras, pilhas, espremedor de frutas e vários eletrodomésticos de porte pequeno também são. Não importa se a televisão é P&B, LCD ou LED, tudo no final vira lixo com a mesma capacidade de causar malefícios para solo, água e para quem os recolhe.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) critica a falta de informação sobre o volume e o destino do lixo eletrônico aqui no Brasil, e alerta para a ausência de leis federais. Já nos Estados Unidos, recentemente, foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, junto ao departamento de agricultura americano, um "chip verde" , feito de celulose, a fibra presente na madeira.
A invenção promete ser o início da indústria de eletrônicos biodegradáveis, mas enquanto isso não chega aqui no Brasil, separamos algumas boas estrategias para você não sair descartando seu lixo tech por aí:
1) Temos empresas especializadas na coleta desses resíduos. Acesse o E-Lixo Maps, é só colocar seu endereço e o site localiza o ponto de coleta mais próximo. E tem gente esperando pelos equipamentos que ainda dão pro gasto- o Comitê para a Democratização da Informática (CDI) faz um trabalho lindo.
2) A operadora VIVO aceita celulares, baterias usadas e outros acessórios sem utilidade desde 2006. E o cliente Claro que descartar nas lojas da rede, aparelhos e baterias sem uso, até domingo (31), além de contribuir com o meio ambiente ganha pontos no Claro Clube (programa de vantagens da operadora).
Agora, cá entre nós, eu um pouco mais velha cheguei à conclusão: "passou a sensação vou trocar de celular" não me parece uma boa ideia.
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.